História

O Grupo de Teatro Palha de Abrantes iniciou a sua actividade em 1998 sob a orientação das Professoras Helena Bandos e Maria Rosa Durão.

A primeira peça apresentada pelo grupo foi "O Velho Ciumento" de Miguel Cervantes, com a encenação de Helena Bandos, tendo-se realizado o primeiro espectáculo no Auditório da Santa Casa da Misericórdia em Abrantes, em Maio de 1999.

A peça seguinte foi "Restos" de Bernardo Santareno, devido à complexidade do tema foi necessário realizar uma pesquisa aprofundada do mundo psicológico e social da Droga, e dos seus efeitos degradantes, tanto físicos, psicológicos, como sociais. Esta peça com a encenação de Helena Bandos foi estreada em 1 de Dezembro de 2001 (Dia mundial da Sida), no Cine-Teatro de São Pedro em Abrantes.

Em paralelo com as diversas peças foram desenvolvidos outros projectos entre os quais se salienta, a participação conjunta com o Orfeão de Abrantes nas comemorações do "25 de Abril", onde foi recriada a tomada de poder pelo MFA.

Participámos também na Homenagem ao pintor/escritor local Mário Rui Cordeiro a convite da Galeria Municipal de Abrantes, com uma "Performance" baseada nos textos poéticos do citado pintor/escritor.

Em 2002 fizeram-se as últimas representações de "RESTOS", e realizaram-se quatro workshops de formação:
Texto Dramático e a Voz - pelo actor Marco Mascarenhas;
Expressão Dramática - por Ana Fernandes;
Luminotécnia - por David Sobral;
Caracterização - por Márcia Lourenço.

Em 2003 estreou a peça "A Sapateira Prodigiosa" de Federico Garcia Lorca, actualmente em cena.
Estreou-se também, uma peça infantil, "A Bruxinha que era Boa"- de Maria Clara Machado - com a qual se percorreram as escolas primárias do concelho de Abrantes. Foram efectuados três Workshops de formação de actores.
O Grupo de Teatro Palha de Abrantes participou também nas comemorações dos 50 anos da Escola Secundária Dr. Solano de Abreu com a peça "Madrugada Redentora" de Solano de Abreu.

Em 2004 estreia da peça "Mon Chéri" um original da autoria de José Manuel Heleno.
A convite da Assembleia Municipal de Abrantes produziu-se, "Passaporte" para a comemoração dos 30 anos do 25 de Abril, com as participações especiais do Orfeão de Abrantes e de Sandra Almeida (violino acústico).
Realizou-se um espectáculo de homenagem a José-Alberto Marques, "Chame-se José Alberto Marques - 40 Anos de Poesia". Deu-se continuidade à formação de actores com a realização de vários Workshops.
Em Dezembro, estreia da adaptação de um conto de Sophia de Mello Breyner Andresen, "O Rapaz de Bronze", por Eduarda Mota.

Em 2005 estreia da peça "A Menina Feia" de Manuel Frederico Pressler. Manteve-se em cartaz a peça "O Rapaz de Bronze".
Em 2006 estreia "Antero" de José Manuel Heleno, e em simultâneo é feito lançamento da edição pelo Grupo de Teatro do livro "Dramas" com três peças do autor, "Antero", "Antígona" e "Mon Chéri".
Estreia de "Uma Noite com Tcheckhov", trabalho constituido por duas peças do dramaturgo russo: "O Urso" e "Um Pedido de Casamento".
Estreia da peça "João e Guida" de Ilse Losa.
Deu-se continuidade à formação de técnicos e actores com a realização de vários Workshops.

Em 2007 aventurámo-nos na organização da I Mostra de Teatro de Abrantes, que decorreu nos dias 11, 12 e 19 de Maio e que teve a participação de 5 grupos.
O GITT - Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria, que trouxe até nos "O BEBÉ FURIOSO" de Manuel Martinez Mediero; "Animação de rua" pelo Gilteatro de Alcochete; o ULTIMAcTO de Cem Soldos com "MÉDICO À FORÇA" de Moliere e o Disfarces com "ESTÁ TUDO NA SUA CABEÇA - A SEXUALIDADE SEGUNDO FREUD", o Grupo de Teatro Palha de Abrantes estreou no primeiro dia da Mostra "A COMÉDIA DA MARMITA" de Plauto.
Posteriormente estreamos a peça infantil "O Canteiro Vaidoso" de Soledade Martinho Costa.
Participamos na evocação dos 200 anos da chegada das tropas francesas à então vila de Abrantes.
Deu-se continuidade à formação de actores com a realização de vários Workshops.

Em 2008 estreámos a peça infanto-juvenil “Preguiça”, a qual esteve integrada no Festival Nacional de Teatro Especial (Abrantes). Foi ainda estreado o trabalho “Fantasias de Natal”. Neste ano estreamos também a peça “Olhares e Impulsos” de Ana Jael, actriz do nosso Grupo. Esta peça dirigiu-se sobretudo ao público adolescente pelo que, uma das vezes, foi representada no âmbito da Semana das Jornadas da Juventude de Abrantes. Neste ano organizámos a II Mostra de Teatro de Abrantes, que decorreu nos dias 30 de Abril, 1 e 2 de Maio. A abertura da Mostra foi efectuada com a representação da nossa maior produção deste ano, “A Caixa” de Prista Monteiro.

Porque o ano de 2008 marcou as comemorações dos 10 anos do Grupo de Teatro Palha de Abrantes, organizámos em Junho uma exposição evocativa com o nome “
Grupo de Teatro Palha de Abrantes – 10 anos de Teatro em Abrantes”. Na sessão de abertura foram desenvolvidas algumas comunicações sobre o teatro.

Porque a poesia nos merece um carinho especial, no Dia Mundial da Poesia desenvolvemos o espectáculo “
Floresta de Poemas” com declamação de poemas de autores portugueses no centro histórico da cidade de Abrantes.
Em 2008 foram desenvolvidos workshops de movimento, corpo e voz.  


Em 2009 estreámos a peça “O Rei Laudamuco – Señor de Ningures”, de Roberto Vidal Bolaño, com encenação de Helena Bandos. Foi efectuada uma leitura dramatizada da peça “Nunca Nada de Ninguém” de Luisa Costa Gomes. Estreámos ainda a peça “eu, tu, ele, nós, vós, eles” de Sérgio Godinho, com encenação de Helena Bandos e Artur Marques, a qual esteve integrada no Festival Nacional de Teatro Especial (Abrantes).

No âmbito das comemorações do 25 de Abril foram lidos poemas de António Botto, poeta Abrantino, na Assembleia Municipal de Abrantes. Para a comemoração dos 100 anos do cinema em Abrantes, o Grupo organizou a
recriação da primeira sessão de cinema em Abrantes.

Ainda em 2009 foi estreada a peça “O Pátio dos Patos” de Hans Christian Andersen, um conto adaptado por Hilse Fisher, com encenação de Artur Marques e coreografia de Rita Pinheiro no Teatro de São Pedro de Abrantes. Este trabalho esteve integrado nas comemorações dos 200 anos do nascimento do escritor.

Dando continuidade ao intercâmbio de grupos de teatro foi organizada a III Mostra de Teatro de Abrantes, num figurino descentralizado pelas freguesias do Concelho de Abrantes.